Em entrevista ao site da CBF, a técnica Aline Costa projetou a final: “Será uma grande decisão”
Com uma campanha imponente, o Paysandu chega ao Rio de Janeiro buscando reverter o placar do primeiro jogo da final do Brasileirão Feminino A3, quando foi derrotado pelo Vasco por 2 a 1, no Curuzu, em Belém (PA). O Papão conquistou o acesso para o A2 pela primeira vez e, em entrevista para o site da CBF, a treinadora Aline Costa comentou sobre a trajetória da equipe e a expectativa para a final.
Vasco e Paysandu decidem a competição neste sábado (27), às 21h, no Estádio Luso Brasileiro, no Rio de Janeiro.
“Será uma grande decisão. Em Belém, o jogo foi movimentado e esperamos que seja da mesma forma no Rio. O Vasco é um grande adversário, merece e tem todo o nosso respeito, mas também temos nosso valor. E já provamos para nós mesmas do que somos capazes”, disse Aline, que ainda comentou o que espera da postura da equipe na próxima partida.
“A estratégia é fazer aquilo que fizemos até agora, não mudar nossa maneira de jogar, porque foi assim que chegamos até aqui. Precisamos de mais atenção, concentração e efetividade na hora de concluir as jogadas. Mas o modelo de jogo não pode mudar.”
Aline Costa é treinadora da equipe feminina do Paysandu
Créditos: Matheus Vieira/Paysandu
Contando o jogo de ida da final, o Paysandu passou pelo Brasileirão Feminino A3 com cinco vitórias, três derrotas e um empate, além de ter marcado 11 gols e sofrido oito. A equipe passou por Esmac-PA, Tiradentes-PI, Atlético Rio Negro-RR e Vitória para conquistar a vaga na decisão.
A técnica comentou sobre a campanha do Papão na competição.
“Histórica. Acho que essa é a palavra que melhor resume a nossa campanha. Independente do que vai acontecer no jogo do Rio, nós já somos vencedoras. Podemos nos orgulhar pelo acesso e pela nossa trajetória até aqui, superando todas as dificuldades e conquistando o acesso que é inédito para o clube.”
Para Aline, o principal desafio enfrentado pelas Meninas do Papão foram os próprios adversários. A treinadora reforçou que tiveram confrontos contra fortes equipes, mas felizmente conseguiram passar por todas fases e chegar até a final.
Aline Costa é treinadora da equipe feminina do Paysandu
Créditos: Pedro Filho/Paysandu
“Enfrentamos grandes equipes, muitas com investimento superior ao nosso, mas mesmo assim não deixamos de acreditar em momento algum no nosso potencial, assim como seguimos acreditando que é possível, sim, chegar ao título. Encaramos fortes times, fizemos jogos dificílimos e graças a Deus conseguimos chegar até aqui.”
Por fim, a treinadora ainda falou sobre o investimento que o clube tem feito no futebol feminino.
“O futebol feminino foi reativado no clube em 2016. Nesses quase dez anos, as coisas evoluíram bastante por aqui. Sabemos que ainda precisamos de mais investimento em algumas áreas ligadas ao futebol feminino, mas o presidente Mauricio Ettinger e a diretoria estão se empenhando ao máximo para isso. Penso que é um caminho sem volta. O clube hoje já entende que o futebol feminino é uma realidade e por isso nos valoriza”, finalizou.
Paysandu busca o título do Brasileirão Feminino A3
Créditos: Pedro Filho/Paysandu
