Neste majestoso 7 de setembro, o Brasil celebra não apenas sua independência de Portugal em 1822, mas também a inextinguível chama da democracia que continua a arder em nossos corações. Hoje, mais do que nunca, gritamos “democracia” com orgulho, graças aos alicerces estabelecidos por nossos antepassados.

Naquela época tumultuada, historiadores como Varnhagen e Capistrano de Abreu se destacaram ao registrar a epopeia da independência, oferecendo insights inestimáveis sobre os eventos que moldaram nosso destino. Suas análises meticulosas revelaram as complexidades políticas e as estratégias audaciosas que levaram ao grito do Ipiranga.

Contudo, a jornada rumo à democracia e à liberdade não se limitou a 1822. O Brasil testemunhou desafios como a ditadura militar, uma época sombria marcada por resistência corajosa. Líderes como Tancredo Neves e Ulysses Guimarães emergiram como defensores da democracia, levando o país a uma transição pacífica para o regime democrático.

Hoje, historiadores da UNICAMP, como Lilia Schwarcz, lançam luz sobre os aspectos menos conhecidos da independência, desenterrando as vozes silenciadas da história e contextualizando a luta por autonomia em um cenário global.

No âmbito político, enquanto Dom Pedro I se tornou o símbolo da independência em 1822, líderes contemporâneos, como Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, enfrentam desafios políticos que ressoam com a herança de nossa história.

Nossa independência não é apenas um capítulo distante, mas um legado vivo que permeia nossa sociedade. Hoje, quando proclamamos “democracia”, reconhecemos a importância de proteger esses princípios comuns, assegurando que todos os cidadãos tenham voz em nosso destino coletivo.

A Independência do Brasil é mais do que uma data histórica; é um lembrete de que nossa luta pela liberdade e pela democracia é contínua. Enquanto celebramos nosso passado, olhamos para o futuro com esperança, determinados a preservar e fortalecer as bases democráticas que tornam nossa nação grandiosa.

Neste Dia da Independência, lembramos que, graças aos feitos de nossos antepassados e heróis contemporâneos, gritar “democracia” é nosso direito e dever, um tributo à coragem daqueles que nos legaram a nação que hoje chamamos de lar.

DEMOCRACIA OU MORTE! 

Por Renan Dantas 

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Última atualização: 8 de setembro de 2023